quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Kidsday entrevista Jesse McCartney

Nós entrevistamos o cantor de 21 anos de idade Jesse McCartney antes de um show dele que aconteceu recentemente no Teatro Nokia de Nova York.

Você diria que a sua vida pessoal influencia muito na sua música?
Sim, definitivamente. Essa é uma boa pergunta. Eu digo a muitas pessoas que eu componho sobre o que sei. Isso contribui para uma composição mais honesta. Você deve falar sobre algo do qual você saiba sobre o que está falando de verdade. Seja sobre relacionamentos, viagens, culturas, qualquer coisa que seja, assim sempre fará uma boa música.

Qual a música que você mais gosta de cantar no palco?
Há essa nova música que acabei de fazer chamada “Body Language”,  ela estará no relançamento do álbum Departure. Será uma versão deluxe com quatro novas músicas e um remix que fiz com o Ludacris.

Muitas pessoas têm perguntado sobre o seu novo corte de cabelo. Você diria que só estava em busca de uma mudança?
Esse é muito mais fácil de manter. É a minha cor natural de cabelo, curto, rápido e fácil.

Qual a sua inspiração para a maioria das músicas?
Geralmente são situações pelas quais passei na minha vida pessoal.  Você pode compor canções loucas e insanas que são somente hipotéticas ou simplesmente inventar situações, mas, para mim, especialmente nesse álbum, é pessoal.

Você escreve suas próprias músicas?
Sim, componho grande parte das minhas próprias músicas. Também trabalho com outros compositores. Às vezes, quando escuto a uma música muito legal e ela vem de um amigo ou compositor que conheço e é tão talentoso quando criativo, quero gravá-la porque combina com a minha voz ou ficaria legal, talvez! E também componho para outros artistas.

Você sabe quando fez um bom ou ruim show?
Sim, sei, e sou muito exigente comigo mesmo. A essa altura eu sinto que essa turnê tem sido bem feita. Nós temos tocado esse show por um ano, então a banda está quase perfeita. Eles não estão errando nada e eu faço o melhor para não cair no palco ou algo do tipo. Há sempre variações, umas platéias são melhores que as outras.

Você já atuou?
Sim! Na verdade, se vocês derem uma olhada, eu estou prestes a participar do seriado “Greek”. Eu estarei nos primeiros quatro ou cinco episódios. 

Você sente falta de se apresentar em grupo como no DreamStreet ou prefere uma carreira solo?
DreamStreet era muito divertido, foi uma ótima experiência para mim, um grande primeiro passo para a minha carreira musical. Eu era muito novo, tinha a sua idade quando comecei. Foi a primeira vez em que estive por trás de um microfone, a primeira vez em que viajei em turnê. Não funcionou bem, mas me preparou bastante. Eu considero como um primeiro passo porque me preparou para o que estava para vir depois com a minha carreira solo, a qual amo igualmente.

Por que você largou a DreamStreet?
Não foi necessariamente uma escolha minha, somente; foi um conjunto de razões que terminaram nisso. Havia várias razões comerciais e com relação às gravações. Eventualmente, após alguns anos, todos nós decidimos que queríamos seguir sozinhos. Todos ainda são muito legais. O Matt está, na verdade, vindo ao meu show hoje.


Qual foi o lugar mais legal ou maluco onde você já se apresentou?

Um dos lugares mais legais e malucos onde eu já me apresentei foi Tóquio, Japão. É meio que quase um universo completamente diferente lá. Primeiro, eu não falo japonês, então estava um pouco perdido. Eu precisava de um tradutor para todo lugar que fosse quando estive lá. As pessoas são tão boas, eles são muito amigáveis. A coisa mais legal a respeito de viajar muito assim é que o denominador comum é a música, a única coisa que temos em comum. Então, eles escutam a músicas e entendem . Essa é a nossa maneira de comunicação. E, mais, a comida é maravilhosa.

Você acha legal se apresentar para pessoas diferentes de diferentes culturas ao redor do mundo?
Essa é uma das minhas partes favoritas. Uma das minhas coisas favoritas sobre esse meio é viajar, poder mergulhar em diferentes culturas do mundo todo. São poucas as pessoas que têm essa oportunidade.

Você possui uma cidade favorita?
Nova York é, definitivamente, uma delas. Nova York é, nos EUA, a minha cidade natal. Toda vez em que venho aqui, os fãs são as pessoas com quem eu cresci. Eles começaram a acompanhar a minha carreira desde o começo. Muitos são daqui no Nova York ou dos três estados próximos. Sempre vejo muitos rostos familiares. É sempre muito divertido vir aqui. A energia é muito ótima também.

A quem você mais admira?
Há muitas pessoas. Na minha vida pessoal, é o meu pai. Meu pai tem sido uma grande e forte fonte de força quando criança. Minha mãe também, mas meu pai é tipo amigão. Eu fui o seu primeiro filho e jogávamos bola juntos. Ele era cantor e tem uma voz muito bonita. Você não saberia só de olhar para ele, ele é um cara grande, mas tem essa voz de tenor irlandês. Ele toca piano e eu o tinha como inspiração quando criança. Uma das pessoas que eu idolatrava quando cirança é e continua sendo o Will Smith. Ele é uma das minhas pessoas favoritas no planeta.

Você gosta de dublar ou prefere atuar de verdade?
Os dois possuem seus altos e baixos. A coisa legal de dublar é que você não precisa estar bonito. Só precisa ir para o estúdio de pijamas, ficar atrás do microfone e fazer o que tem de fazer. Obviamente, o ótimo fator de atuar em frente às câmeras é tornar-se outra pessoa, interpretar um personagem e aproveitar. Alvin e os Esquilos foi divertido.

Qual era a sua matéria preferida no colégio?
A minha matéria preferida no colégio, a número um, era provavelmente a hora do almoço. Sério, era Inglês e escrita. Eu lia muitos livros quando criança e ainda leio. Tenho lido muito sobre cozinha agora. Eu já escrevi muito e acho que esse deve ser meio que o motivo o qual me fez me interessar pela composição de músicas, por causa das aulas de escrita. Essas eram sempre as matérias opcionais que eu escolhia. Eu me dava muito bem. O que era bom, porque eu era mesmo terrível em História.

Você mesmo dá ideias para os seus videoclipes?
Às vezes. Às vezes é um processo colaborativo. Esse último clipe que estou fazendo com o Ludacris teve seu conceito vindo de um cara chamado Rich Lee, um director com quem trabalhei no passado. Ele e eu criamos o conceito para o clipe de “It’s Over”, com todos os efeitos especiais. Esse novo possui ainda mais efeitos e tem levado um mês para ser concluído por conta de todas as cenas com a tela verde e edição que eles têm feito para ficar como deveria. Ele veio com um conceito no qual iríamos voar pelo deserto nesse carro antigo a 150 km/h, depois estaríamos em cima do capô e pulando de carro a carro enquanto eles se movem. É bem legal.

Se você não fosse um cantor, o que gostaria de ser?
Um jogador de baseball. Era o meu sonho quando criança. Eu nunca era bom o suficiente, mas tinha um bom braço para a coisa, eu era o lançador no meu time do colégio. Comecei a fazer músicas e deu nisso. Se eu tivesse um ego grande, seria jogador de baseball. Eu seria Jesse McCartney, número 7 do Yankees de Nova York.
8 de maio, 2009

Nenhum comentário:

Postar um comentário