segunda-feira, 18 de abril de 2011

"A volta de Jesse McCartney", Pop entertainment (Parte I)


por Deborah Wagner.

Aos 21 anos de idade, esse garoto já fez muito. Da TV à Broadway, ao cinema e agora ao lançamento de seu terceiro álbum solo, Departure, Jesse McCartney  está voando alto com seu single “Leavin’” e uma nova e animada página da sua carreira.
Após lançar seu primeiro álbum solo em 2004, Beautiful Soul, e seu segundo em 2006, Right Where You Want Me, Departure oferece um mais animado e maduro som que está recebendo comentários de fãs e críticos. Com um ar R&B e batidas não apresentadas em seu último trabalho, Jesse se sente apaixonado por esse tipo de música e acha que ele representa seu estágio de vida agora. Ele está animado para compartilhar isso com seus fãs de todo o mundo.
Enquanto co-escreveu maioria das músicas no Departure, Jesse têm mostrado um outro lado de seu talento estabelecendo-se como um confiante compositor. Além de seu novo álbum, ele está compondo para outros artistas incluindo o novo single da Leona Lewis, “Bleeding Love”, que ele co-escreveu com Ryan Tedder da banda One Republic.
Quando, recentemente, nos sentamos com Jesse McCartney para ver o que tem acontecido em sua vida, aprendemos que ele tem curtido essa partida em sua carreira e as mudanças que vieram junto com a maturidade. Aos 21 anos de idade, a vida é boa...

Você esteve na Broadway, na TV e em sua primeira banda aos doze anos. Como você se envolveu com o show business e você sempre soube que queria representar?
Você sabe quando algumas famílias curtem esportes? Minha família curtia a música. Ambos de meus pais tocavam algum instrumento, cantavam e escreviam músicas.  Eu fui simplesmente uma criança precocemente envolvida no mundo da música. Cresci escutando muitos discos clássicos e eventualmente, como você disse, comecei a fazer muito teatro. Primeiramente, foi algo na comunidade com a minha família e estava fazendo aquilo por diversão. Então, eu realmente comecei a amar o teatro e, eventualmente, falei a minha mãe e ao meu pai que era algo que talvez eu amasse fazer de verdade. Esse foi meio que o começo do fim. Mas eu diria que foi por volta dos oito ou nove anos quando estava fazendo todas aquelas produções comunitárias com a minha família e esse foi o ponto de partida.

Antes de começar sua carreira solo, você esteve na banda Dream Street. Que tipo de experiência de aprendizado era essa?
Bem, isso foi exatamente o que era. Foi uma experiência de aprendizado. Eu era um pouco ingênuo a respeito desse meio, naquela época, e não sabia muito sobre ele. Mas para mim, eu tinha doze ou treze anos e nós estávamos vendendo álbuns e fomos contratados por uma gravadora. Eu era jovem e isso foi meio mágico. Mais do que nada, aprendi e gravei pela primeira por trás de um microfone e fiz um álbum de verdade. Nós dançávamos 5 dias na semana. Nosso grupo foi coreografado e fizemos turnê por todo o país. Isso foi, definitivamenre uma experiência de aprendizado que me preparou para o que estava por vir.

Em 2004, seu single “Beautiful Soul” tocou por todas as rádios. O quanto surreal foi ter sua música tão famosa e, de repente, estar por toda Radio Disney, MTV e outras estações?
Foi uma loucura! Continua uma loucura. Você nunca se acostuma com essa sensação. Quando escutei pela primeira vez, estava em San Diego. O que realmente me fez colocar em perspectiva foi escutá-la entre as músicas do Usher e da Alicia Keys. Eu tive de pensar, “Meu Deus,  quem é esse cara cantando no meio?”, aquilo foi mesmo meio divertido.

Beautiful Soul e Right Where You Want Me foram um pouco diferentes do novo CD, Departure? Obviamente, o nome Departure é reminescente do conteúdo da música. O que mudou em você que estaria refletindo agora nas suas músicas e letras?
Acho que a progressão natural das coisas é o suficiente para mim ao mudar meu som. Mas eu sempre me senti mais confortável no mundo R&B e rítmico. No meu tempo livre, era o que eu cantaria, o que escreveria e o que escutaria. Cresci escutando esse estilo. É, difinitivamente, o estilo em que me sinto mais confortável. Eu quis fazer um álbum de um jovem de 21 anos e pus um som mais maduro nele. Os fãs que estavam por perto quando eu tinha dezesseis e eram fãs de Beautiful, agora têm 21 também e provavelmente querem algo um pouco mais diferente. Então, fiz a decisão consciente de mudar. Até agora, a reação tem sido incrivelmente positiva – então, parece estar funcionando.

Você co-escrebeu várias músicas desse CD? É algo que você curte fazer?
Muito. Venho compondo por anos e eu, definitivamente, consigo me virar. É muito divertido colaborar com outros compositores também. É sempre uma dinâmica diferente entrar num novo estúdio com alguém. Quando duas mentes estão sendo criativas juntas, coisas incríveis podem acontecer.

O que você tem a dizer sobre sua vida com músicas como “It’s Over” e “How Do You Sleep”?
Tudo que você escuta nessa álbum é uma emoção ou um sentimento que eu estou familiarizado, você sabe. Tenho entrado e saído de relacionamentos nesses últimos anos e eu sinto como se eu só fosse bom compondo sobre esse tipo de coisa. Sinto que sou muito marcado quando se trata de relacionamentos e, certamente, na minha idade, acho que tenho um forte conhecimento sobre o que é estar com uma mulher.

Você tem alguma música preferida do CD ou algum momento enquanto o fazia? Você aprendeu algo novo sobre si mesmo com essa experiência?
Essa é uma pergunta difícil. Depende do dia em que você me perguntar. Acho que “Not Your Enemy” possui a melhor letra. Liricamente e melodicamente é, definitivamente, um pouco mais avançada. Nós realmente gastamos nosso tempo com ela e ela possui um tom mais clássico. Mas, acho que no geral... cara... talvez “My Baby”, faixa sete do álbum. J.R. Rotem a produziu. Escrevi essa música com ele e Evan Bogart, seu compositor. É simplesmente uma música muito divertia. É bem impulsionada por sintetizadores com sons pesados que são reminescentes do fim da época de 80, início da de 90.

28 de maio, 2008

Nenhum comentário:

Postar um comentário