terça-feira, 28 de junho de 2011

“Me considero um rapaz de moral”, Entrevista ao Parade.com


O ídolo adolescente Jesse McCartney não é mais um adolescente. O esguio rapaz de 22 anos de idade entra sonolento no mezanino no hotel W de Nova York. Para acordá-lom digo que na primeira vez que escutei seu single de platina “Leavin’”, pensei que estava escutando a uma cantora negra e sexy. “Você tem a alma de uma mulher negra?”, pergunto.

Os olhos sonolentos do McCartney se arregalam com divertimento. “Nunca pensei em mim dessa maneira, mas acho que ter a alma de uma garota negra seria um elogio. Vou aceitá-lo.”, ele diz rindo.

O cantor tem trabalhado recentemente com T-Pain, um rapper ganhador de um Grammy de sucesso, para animar sua imagem comportada um pouco. É uma imagem que começou quando McCartney se envolveu na música teatral aos 7 anos. Quatro anos depois, ele interpretou Adam Chandler Jr. na novela All My Children, tal papel rendeu a ele duas nomeações ao Emmy. Ao mesmo tempo, ele também fazia parte da boyband Dream Streer. (Ele saiu em 2002 para seguir uma carreira solo.) Naquela época, Jesse McCartney sofreu bullying de crianças que achavam que ele era um nerd por encontrar saídas óbvias para sua criatividade? “Eu não era celebrado”, lembra. “Crianças são bem rudes. Fui bem odiado, naquela época.”

A maioria desses garotos que o odiavam deve se sentir mal por isso agora. Embora o Jesse não tenha idade o suficiente para alugar um carro, ele já lançou três álbuns de sucesso e estreou a série de televisão Summerland. Ele, atualmente, está interpretando um personagem num seriado da ABC Family, Greek.

O McCartney foi fortemente inflenciado por seus pais, Scott e Ginger, a quem ele chama de “ratos de teatro”. Sua mãe agora é sua coempresária. Então isso faz dele um garotinho da mamãe? “Minha mãe é ótima”, ele diz a defendendo. “Ela é uma mulher muito legal.” Ele me diz que “cresci num bairro cristão. Nós íamos à igreja todo domingo. Realmente acho que é meu dever retribuir. É por isso que sou envolvido com a St. Jude’s Children’s Research Hospital e com a fundação Make-a-Wish. O Bono é minha inspiração – não só como estrela do rock, mas como humanitário. Não fomos colocados nessa Terra somente para vender álbuns. Talvez seja por conta de minha educação, mas me considero um rapaz de moral.”

Agora ele está soando como uma versão mais velha dos Jonas Brothers. “Eu nunca usei um anel de castidade como eles”, responde rapidamente. “É um grande passo para eles exporem sua virgindade. Tenho visto eles recebem muitas crítias. Mas os respeiro, se é isso que eles querem fazer. É legal.”

Ele gostaria de proclamar sua própria virgindade? “Não, não, não”, diz. “Não acho que você deva falar de sexo de maneira alguma se não quiser. Digamos que estou vivendo uma vida de solteiro. Tenho agindo como deveria com 22 anos e vendo o que tenho por aí.”

O Jesse é muito ocupado para considerar a possibilidade de aquietar-se. Ele está em turnê no momento e está prestes a lançar uma fragrância feminina, Wanted. E, graças a “Bleeding Love”, o sucesso do ano passado cantado pela diva pop Leona Lewis, o qual ele coescreveu, é agora conhecido pela sua própria composição. A música alcançou o topo das paradas em mais de 30 países.

Cozinhar é sua mais nova paixão criativa. “Tudo que assisto é o canal Food Network”, diz. “Tive uma aula de como fazer queijo há umas semanas e falei a minha família e amigos para me darem somente equipamentos para cozinha de aniversário. Adoro cada tipo de livro de receitas e qualquer coisa do Anthony Bourdain. Eu adoraria ter um restaurante, se eu encontrasse o chefe de cozinha perfeito.”

E a respeito de encontrar a garota perfeira primeiro? “Ela terá de ser alguém que goste de comer minha comida”, diz McCartney, sorrindo o mais puro sorriso desajeitado. “Ou, no mínimo, ela terá que fingir que gosta.”
Original: Parade.com
5 de Julho, 2009

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